

Política
Ventura queria “bâton vermelho” contra corrupção e clientelismo
O candidato presidencial do Chega considerou hoje que a iniciativa bloquista nas redes sociais “#VermelhoemBelém”, em protesto contra os insultos que André Ventura proferiu contra vários adversários políticos, devia defender antes a luta contra corrupção e clientelismo.
“Eu vi hoje uma campanha em Portugal sobre os lábios e sobre o bâton vermelho. Queria deixar isto muito claro: a campanha que eu gostava de ver de bâton vermelho era contra a corrupção, as esquadras de polícia abandonadas e o clientelismo em Portugal. Esse era o bâton vermelho que gostava de ver”, disse, após visita ao comando distrital da PSP em Viseu.
Além de dirigentes, deputados e militantes bloquistas que publicaram vídeos ou fotografias com os lábios pintados de vermelho, entre outras figuras públicas e cidadãos anónimos, também a candidata presidencial Ana Gomes, ex-eurodeputada do PS, fez esta manhã questão de gravar um vídeo, no carro, a pintar os lábios.
No comício noturno de quarta-feira, em Portalegre, Ventura apelidou o líder comunista Jerónimo de Sousa de “avô bêbado” e o atual chefe de Estado e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, de “fantasma” e “esqueleto”
O concorrente comunista João Ferreira foi definido como “operário beto de Cascais” e a bloquista Marisa Matias avaliada como tendo “uma performance muito a baixo” e “com os lábios muito vermelhos”, enquanto Ana Gomes foi etiquetada como “contrabandista” de vacinas.
As eleições presidenciais realizam-se em plena epidemia de covid-19 em Portugal em 24 de janeiro, a 10.ª vez que os cidadãos portugueses escolhem o chefe de Estado em democracia, desde 1976. A campanha eleitoral começou no dia 10 e termina em 22 de janeiro.
Há sete candidatos: o incumbente Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o deputado único do Chega, André Ventura, o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e “Os Verdes”), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e o calceteiro e ex-autarca socialista Vitorino Silva (“Tino de Rans”, presidente do RIR – Reagir, Incluir, Reciclar).
Lusa
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