Política
Rio diz que polícia “atuou e bem” quando dispersou manifestantes contra Ventura
O presidente do PSD considerou hoje que a polícia “atuou e bem” quando dispersou manifestantes que atiraram pedras e outros objetos ao líder do Chega e candidato presidencial, André Ventura, afirmando que lhe é “indiferente” o partido em causa.
“Condeno a atuação das pessoas que foram para lá perturbar. Não condeno em nada a atuação da polícia. Bem pelo contrário. A polícia existe para repor a ordem. O que a polícia fez foi impor a ordem a alguns desordeiros que não se sabem comportar num país democrático”, sustentou Rui Rio.
No Porto, à margem de uma conferência de imprensa marcada para reagir à decisão do Governo de encerrar as escolas a partir de sexta-feira devidos aos máximos diários de mortes e infeções pelo novo coronavírus, Rui Rio foi questionado sobre o episódio que marcou a tarde de campanha eleitoral de André Ventura, em Setúbal.
“É-me completamente indiferente qual era o partido que se pretendia agredir – se era de direita ou de esquerda, de cima ou de baixo – toda a gente tem de cumprir e quando não cumprem, a polícia tem de atuar. [A polícia] atuou e bem”, referiu o líder do PSD.
Esta tarde, em Setúbal, vários manifestantes, na sua maioria cidadãos de etnia cigana, atiraram pedras e outros objetos ao líder do Chega, André Ventura, em protesto contra as ideias do candidato, que acusa aqueles cidadãos de viverem à custa do rendimento mínimo.
O corpo de intervenção da Polícia de Segurança Pública esteve no local e usou da força para dispersar os manifestantes, em ambiente de grande tensão, registando-se uma detenção.
O líder e deputado do Chega chegou a defender, no início da pandemia, em março de 2020, um plano específico de “abordagem e confinamento” para as comunidades ciganas, e nos debates televisivos tem-nas acusado de viverem “à custa” do RSI (Rendimento Social de Inserção).
O candidato a Belém tem sido recebido por alguns protestos nas suas iniciativas ao longo do país e no primeiro dia de campanha oficial (10), em Serpa, no Alentejo, clamou “vão trabalhar” a um conjunto de manifestantes, a maioria de etnia cigana e outros com cartazes antifascistas.
Lusa
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