

Internacional
Presidente do Brasil é eleito ‘Corrupto do Ano’ por consórcio internacional
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder das Filipinas, Rodrigo Duterte, também já venceram a premiação.
Após um 2020 conturbado por conta da pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro foi eleito a “Personalidade do Ano” por seu suposto papel na promoção do crime organizado e da corrupção pelo Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), um consórcio internacional que reúne jornalistas investigativos e centros de mídia independente.
“Eleito após o escândalo da Lava Jato como candidato anticorrupção, Bolsonaro se cercou de figuras corruptas, usou propaganda para promover sua agenda populista, minou o sistema de justiça e travou uma guerra destrutiva contra a região da Amazônia que enriqueceu alguns dos piores proprietários de terras do país”, afirma o OCCRP.
De acordo com o relatório, divulgado no final de dezembro de 2020, o presidente do Brasil teria levado o posto “por pouco”, ficando a frente de outros dois líderes mundiais que teriam sido cogitados pela entidade: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder turco, Recep Tayyp Erdogan. Segundo a entidade, ambos teriam causado “grandes danos aos seus países, regiões e ao mundo”.
A organização ainda defende, através do texto que publicaram após o anúncio, que os políticos citados “lucraram com a propaganda, minaram as instituições democráticas em seus países, politizaram seus sistemas de justiça, rejeitaram acordos multilaterais, recompensaram círculos internos corruptos e moveram seus países da lei e da ordem democráticas para a autocracia”.
O consórcio de imprensa ainda ressalta a denúncia que pesa contra o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, em relação as “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando ele ainda era deputado estadual.
Outro ponto citado ao longo da nota oficial divulgada pela entidade foram as investigações contra o vereador Carlos Bolsonaro, também filho do presidente, por um suposto esquema de repartição de salários de assessores. A publicação ainda ressalta a verba depositada por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michele Bolsonaro; e as denúncias contra o próprio presidente do Brasil.
O editor do OCCRP, Drew Sullivan, e os outros jurados ainda ressaltaram as diversas acusações que rondam a família Bolsonaro: “A família de Bolsonaro e seu círculo íntimo parecem estar envolvidos em uma conspiração criminosa em andamento e têm sido regularmente acusados de roubar do povo.” disse Sullivan.
“Essa é a definição de livro de uma gangue do crime organizado”. A publicação ainda relembra a prisão de Marcello Crivella, prefeito afastado do Rio de Janeiro, por liderar uma facção criminosa, o nomeando como “amigo e aliado” de Bolsonaro.
O consórcio ainda salienta que as ações do presidente do Brasil não afetam apenas o Brasil, ressaltando que ele “abriu grandes extensões da Amazônia para a exploração por aqueles que já haviam se beneficiado da destruição da região crítica e ameaçada”.
“A destruição contínua da Amazônia está ocorrendo por causa de escolhas políticas corruptas feitas por Bolsonaro. Ele encorajou e alimentou os incêndios devastadores”, afirmou o jurado Rawan Damen, diretor do Arab Reporters for Investigative Journalism.
Para ele, “Bolsonaro fez campanha com o compromisso explícito de explorar – ou seja, destruir – a Amazônia, que é vital para o meio ambiente global”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder das Filipinas, Rodrigo Duterte, também já venceram a premiação.
Por: Beatriz Bergamin
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